quarta-feira, 6 de maio de 2009





Sei lá!




Nerd. Estudante. Desempregado. Solteiro.


Quatro palavras. São elas que definem a mim, a "equipe de um homem só" desse blog. Olho o mundo ao meu redor e não entendo (as vezes sequer reconheço) o que me rodeia. Garotos de pouco mais de 14 anos vestidos como Gangsta Rappers. Meninas na mesma idade vestidas com shorts curtos e atitudes um tanto sensuais, beirando a libído.

As músicas não estão muito melhores. Salvo uma meia dúzia de artistas mais undergrounds, com letras inteligentes/sarcásticas e instrumental singular, o que permeia as FMs são letras escrotas de Funk, lamentos chorosos dos Emo-Punks, Emocores ou seja lá como chamam essa galera hoje e claro os "bons" e velhos pagode, sertanejo romântico, axé e adjacências, que nunca irão abandonar as rádios populares.

O que dizer da TV então!? Salvando-se o CQC da Band só o que temos são novelas clichê, programas de humor requentado e séries americanas boas, porém em horários horríveis (ex: Pushing Daisies, da Warner, estreou no SBT, por volta de 1:30 da manhã de segunda para terça).

As relações sociais também estão mudando. Dá-se mais valor aos bens materiais que uma pessoa tem do que a pessoa em si. A velha história de "a gente vê cada menina linda com cada traste do lado", trocando em miúdos. No final resta a nós, essa camada "nérdica" da sociedade, o status de "porto seguro", "confidente", aquele cara que sempre conversa, mas nunca "fatura".

O resultado disso é uma geração que quer tudo pronto, simples e direto, sem muita margem para interpretações ou discussões. Uma sociedade que não se interessa por literatura, arte pop de qualidade ou o que quer que seja.

A liberdade de expressão vai pras cucuias nesse processo. Qualquer idéia diferente é rechaçada, ainda mais se você for o único com essa opinião.
Claro, existem as excessões. Do contrário não existiriam caras do calibre de Danilo Gentilli, Marcelo Adnet, Marcelo Tas, Rafinha Bastos, bandas como Cordel do Fogo Encantado, Móveis Coloniais de Acajú, Dead Fish (sempre dando um novo gás a cada cd) entre outros exemplos).
Sei que esse texto tá bem desconexo, mas a idéia da área "Papo Furado" era bem essa: escrever textos totalmente fora da proposta do Dimensão 42.




Em breve voltamos a programação normal...ou não

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