Isso foi tipo o "primo pobre" de "Crise nas Infinitas Terras" e "Zero Hora", duas sagas que tinham como objetivo reiniciar o universo DC (um dia falo delas, desde que eu as leia antes).

Pois bem, com isso tinhamos novamente o Parker loser (não que ela já não fosse), solteiro, sem as habilidades extras de uma aranha (outro dia pessoal...) e com teia artificial de volta (ela foi orgânica um tempo, acompanhando o plot dos filmes).




Esse foi um erro. Teve outro.


Ano passado saiu no Brasil a saga Hulk Contra o Mundo. Nela o Gigante Verde volta a Terra depois de passar um tempo em Sakkar, um mundo bélico onde foi mandado acidentalmente. Lá ele tirou do poder o despótico Rei Vermelho e chegou a ocupar seu lugar, conseguindo até mesmo uma rainha.



Tudo "numa boa" certo? Mal sabia ele...



A nave na qual o Hulk foi trazido explodiu, dizimando Sakkar inteira. Hulk sobreviveu, junto com alguns pouquíssimos sobreviventes. Mas sua esposa (grávida) estava morta.

O que ele fez em seguida: voltou a Terra ultra-mega-over-power e arrebentou 99,99% dos heróis Marvel (o 0,01 que sobrou são aqueles bem buchas, que nem a editora gosta).




Pois bem. Após o embate final (contra o Sentinela, que praticamente arrebentou NY inteira) o Hulk se entrega as autoridades e a mini acaba.


Show de bola. Ótimo plot.

Por quê eu tô reclamando então?

Porque o digníssimo Jeph Loeb (consultor de Heroes e Smallville e "roteirista" de hqs) foi chamado a assumir o título do Hulk. E de cara tornou ele vermelho.


Isso mesmo. VERMELHO!



Não sei a história em detalhes, mas ficou um negócio macarrônico paca que culminou com dois Hulks, o Gigante Verde, de novo burro estilo "Hulk Esmaga" (em HCOM ele era inteligente, tipo guerreiro) e o "Rulk" vermelho, sacana e maligno.


Agora eu pergunto. o que mais pode acontecer?



Por isso tenho investido mais em encadernados, tipo Starman (do qual já falei um pouco), e histórias curtas.