sábado, 13 de dezembro de 2008

Música Emo: Afinal do que se trata?


















Eles foram chegando sorrateiramente, se instalando aos poucos e quando percebemps eles estão em tudo que é lugar. Não! Não se trata das propagandas políticas nem daqueles parentes malas que nos visitam fim do ano. Estou falando das bandas emos.




Fresno, My Chemical Romance, NX Zero, entre outras. O que essas bandas tem em comum? Tudo! E esse é o problema.




Não me levem a mal, eu mesmo já ouvi alguns sons emo por aí. O foda é que são todos muito parecidos entre si (do visual as letras, passando pelos riffs, acordes e o que quer que valha.)


Sei lá, não tem mais "aquele" som diferente. Tudo se resume a uma molecada entre 15 e 18 anos (as vezes até mais velhos) choramingando que a namorada os deixou, que o mundo é frio e vazio (com direito a rimas exatamente desse jeito) e blá blá blá. O próprio João Gordo disse que "o rock atual é coisa de criança". Concordo com ele.

Não vivi a década de oitenta, mas ouvi muitos de seus expoentes (Kid Abelha, Barão Vermelho, Paralamas do Sucesso, The Cure, Men at Work, U2, R.E.M., entre outros) e também ouvi muito dos 90 (Nirvana, Soundgarden, Guns 'n' Roses, Skank, Pato Fu, The Cranberries...). Todas eram bandas diferentes, com propostas diferentes (algumas tinham sonoridades similares, é claro, mas ainda assim tinham identidade própria. Sinto falta disso.

Os 80 tiveram o "surgimento" do metal, os 90 viram nascer o grunge e o começo do rock de garagem (que tem como grandes nomes o Weezer - que muitos consideram emo - e The White Stripes). Será que a década 00 será marcada por músicas feitas por um monte de "crianças choronas"?


















































River Cuomo, do Weezer (apesar do visual, o som dele é Progressivo/Garage Rock)

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